terça-feira, 28 de junho de 2011

Padre e freira condenados por pedofilia.

ESCÂNDALO: PADRE E FREIRA- Saiu a condenação no caso de pedofilia de Canoinhas. Não só o padre Marcos César Andreiv foi condenado a 10 anos e meio em regime fechado pelo crime como a freira Josiane Kelniar teve a mesma condenação, só que em regime aberto, por ajudar o padre.
Wanderlei Salvador http://www.obv.com.br/
Manifestação em Canoinhas SC Manifestação em Canoinhas SC / Foto: Jornal Correio do Norte
Arquivo Arquivo / Foto: Div.OBV
COMO FOI QUE ISSO ACONTECEU??
Em 2009, a mãe de uma menina suspeitou do abuso porque ela se recusava a ir à creche que fica próxima à igreja onde o pároco era… pároco.
A mãe procurou a polícia e, pra ela, a garota contou que o padre a tocava em suas partes pudentas e dizia para ela não contar a ninguém porque senão “o anjinho levaria sua mãe pra sempre”. A menina teria dito também que o padre tirava a roupa quando ambos estavam a sós.
De acordo com relatórios médicos, a garota estava emocionalmente abalada por causa do abuso.
As acusações de pedofilia contra o padre Marcos César Andreiv, ligado à Igreja Católica do rito ucraniano, em Canoinhas, no Planalto Norte de Santa Catarina, renderam uma condenação de 10 anos e seis meses de prisão ao religioso. A sentença foi assinada nesta sexta-feira (24) pelo juiz Rodrigo Rodrigues.
 
O padre estava preso preventivamente desde outubro do ano passado, acusado de abusar de uma menina de quatro anos. Ele não terá o direito de recorrer em liberdade. Na mesma sentença, o juiz também condenou a freira Josiane Kelniar à mesma pena. Mas ela terá o direito de responder em liberdade. A freira foi denunciada por ajudar o padre a praticar os atos de pedofilia.

O caso veio à tona quando a mãe da menina desconfiou que a filha estivesse sendo molestada. Em depoimento à polícia, a criança disse que era tocada nas partes íntimas e que o padre a orientava a não contar nada " porque o anjinho a levaria".

Um relatório psicológico confirmou que a menina foi vítima de abuso. Ainda no decorrer da investigação, a Justiça aceitou o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil.

— O que se pretende é evitar que o indiciado cometa novos crimes contra outras crianças. Conforme indicam as provas indiciárias, o acusado aproveitou-se de sua profissão de sacerdote para praticar os delitos de cunho sexual — escreveu o juiz Rodrigo Rodrigues, na época.
 
Antes de se entregar, o padre Marcos Andreiv deixou Canoinhas e chegou a passar algumas semanas como foragido no Paraná. Durante o processo, a defesa do padre alegou "constrangimento ilegal" na prisão por falta de prova da autoria do crime.
 
A reportagem tentou falar com o advogado Ivo Fiorentin, que defende o padre e a freira no caso. Mas ele não foi encontrado para atender os telefonemas em casa e no escritório. Procurado no celular, o filho dele atendeu a ligação e informou que Ivo havia se retirado para uma fazenda e estava incomunicável.
FONTE:
http://www.obv.com.br/

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